Diploma desnecessário.

Por: Fábio Farias

Palmas aos ministros da nossa nação. Na noite desta quarta, foi decretado o fim da exigência de um diploma ao indivíduo que desejasse atuar na área jornalística. Encabeçados por Gilmar Mendes, oito ministros votaram contra a exigência.
Sem nenhuma justificativa plausível, Gilmar apelou para a comparação a outras profissões. Ridiculamente, o jornalista foi comparado a um cozinheiro, não julgando a profissão, mas sim criticando o ministro Mendes em sua análise, onde disse que um cozinheiro, pode causar problemas de saúde se a comida for mal preparada. Já um jornalista está isento de causar danos à sociedade. Opniões mal formuladas podem sim atrapalhar. Em sua visão, o jornalista não necessita de uma formação acadêmica, mas ao mesmo tempo diz que os cursos de comunicação, não seriam extintos das faculdades. Você faria um curso onde poderia trabalhar sem uma formação especializada? Provavelmente não. Ministros tentaram durante toda a sessão pautar a liberdade de expressão. Mas essa prática deveria ser exercida, se levarmos em consideração que jornalistas formam opnião, por pessoas instruídas éticamente, e preparadas conceitualmente durante um espaço de tempo.
Usando as comparações, como fizeram os ministros do Supremo Tribunal Federal, várias profissões perderiam a sua credibilidade. Se consideramos a linha de raciocínio dos ministros em sessão, o psicólogo, pedagogo, entre outros, também perderiam a credibilidade de seus diplomas. Não é necessário um diploma para instruir as pessoas? Acredito que ainda seja.
A liberdade de expressão deve sim existir. Mas, nos meios de comunicação massivos, tem de ser realizada por pessoas capacitadas teoricamente parar tal. Muito do que os jornalistas dizem é prontamente absorvido por vários integrantes da sociedade. Não há como saber a preparação dessas pessoas, e seu compromisso com a sociedade. Da mesma forma que não posso afirmar, que uma pessoa formada em comunicação terá essas qualidades, mas foi instruído para isso. Mas os ministros querem afastar simbolicamente os últimos traços da ditadura. "Esse decreto (que decreta que um jornalista tenha um diploma) é mais um entulho do autoritarismo...", como disse Lewandowski. Acredito que seja mais importante uma melhor formulação dos fatos na mídia. Mas eles não pensam assim. Méritos ministros do STF. Eles buscam o melhor para o Brasil.

Já não é tão grande assim

Por: Juliana Corrêa

Uma das mais conhecidas supergigantes vermelhas, a estrela Betelgeuse, da constelação de Órion, está diminuindo misteriosamente.

Após um longo monitoramento feito com ajuda de um interferômetro (aparelho utilizado para efetuar distâncias aproveitando a interferência de ondas eletromagnéticas) de infravermelho instalado no topo do monte Wilson, na Califórnia, concluiu-se que a imponente estrela, de diâmetro 900 vezes o do Sol, e brilho 1500 vezes superior ao do mesmo, reduziu 15% do seu tamanho em 15 anos. Em outras palavras, Betelgeuse media aproximadamente cinco unidades astronômicas, ou seja, cinco vezes o raio da Terra. Com a redução do seu tamanho, a estrela perdeu cerca da distância da órbita de Vênus.

Segundo Edward Wishnow, um dos pesquisadores responsáveis pela descoberta, "Não sabemos por que a estrela está encolhendo. Considerando tudo o que sabemos sobre galáxias e o Universo distante, há ainda muitas coisas sobre as estrelas que simplesmente não conhecemos. Uma delas é o que acontece quando as gigantes vermelhas se aproximam do fim de suas vidas".

Mas uma coisa curiosa é que, apesar da diminuição do tamanho da estrela, o seu brilho aparente (magnitude) continua o mesmo. Uma sorte para nós, terráqueos, que poderemos desfrutar da visão de Betelgeuse à noite sem maiores problemas. Para localizar Betelgeuse no céu, basta procurar nas extremidades de Órion (constelação onde se encontram as “três Marias”) uma estrela muito brilhante e avermelhada.


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JornaLata


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