Por: Diego Abreu
Em algum momento paramos para refletir sobre limites de ações à fim de concluír um objetivo? Refiro-me a correr riscos, o que envolve certamente alto grau de subjetividade.
Protógenes Queiróz, recente exemplo e personagem do caso dos grampos telefônicos, foi afastado do cargo de delegado da Polícia Federal, perdendo carteira e arma. O delegado, acusado de utilizar de seu ofício para fins políticos e/ou partidários, foi responsabilizado e pagou por ir muito longe.
Em consequência à tais atitudes, os senhores representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se reuniram à fim de restringir a liberdade da PF e assinaram o Pacto Republicano mês passado.
Em matéria de punição, os que ameaçam a manutenção política sofrem represálias, enquanto tipos como Marcos Valério se regozijam ao enfrentar o Superior Tribunal Federal.
Por falar em corrupção e suas implicações jurídicas, Gilmar Mendes, presidente do Supremo, tem frequentado o noticiário - não muito à seu agrado - pois sofreu duras críticas de seu "colega" Joaquim Barbosa. O atrito causa preocupação sobre o Judiciário, Poder verdadeiramente relevante e responsável pelos maiores lamentos nacionais: a impunidade política.
Lembrem-me de algum político condenado por improbidade pelo STF, e irei rever meus conceitos sobre limites de ações e riscos necessários, assim como pensarei melhor sobre as atitudes de Joaquim Barbosa e Protógenes Queiroz.
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2 Na Lata!:
Texto massa! Informativo e com personalidade. Parabéns, Brother!
Sabia que dos fichamentos de QC sairia pelo menos um que, num futuro não tão distante, faria uma bela amizade com as letras.
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