Por: Amanda Pioli Ribeiro

O que está acontecendo com o mundo? Esta pergunta, planetária, deixa todos tão perplexos, que tentamos achar uma resposta, muitas vezes, através da filosofia ou religião. Afinal, vemos diariamente tanta coisa ruim acontecendo, que chega a ser inexplicável. Mas a resposta está muito mais perto do que imaginamos.
Basicamente, há dois tipos de acontecimento: o natural e o provocado pelo homem. O primeiro, faz poucos dias, nos deu uma amostra. Um Terremoto na Itália, causou tanta destruição e morte, que durante meses (e até anos) ouviremos falar dele. O mesmo aconteceu com o Tsunami na Ásia, com o furacão Katrina nos Estados Unidos, outro terremoto na China, e assim por diante. Esses fenômenos, embora às vezes previsíveis, são inevitáveis. Portanto só existem duas alternativas possíveis: prevenir ou remediar. E em ambas as opções, o sofrimento estará acompanhando. Fenômenos naturais são destruidores. E não há nada que possamos fazer a respeito.
Contudo, os piores acontecimentos não são naturais, e sim, artificiais. Ou seja, os piores são aqueles que nós, humanos, provocamos. Eles são a causa das maiores desgraças e o principal: Podem ser evitados. Mas mesmo sabendo disso, não fazemos nada a respeito. Guerras espalhadas por todo o globo, gente morrendo por falta de comida e água, doenças. Essas são as maiores causas de morte, e todas poderiam ser combatidas. Mas, enquanto bilhões de pessoas morrem, estamos envolvidos em uma briga animal por dinheiro e poder. Se todos vamos morrer (fato!) e não levaremos nada, por que antecipamos e deixar morrer vários de nossos semelhantes que teriam toda uma vida pela frente? Mesmo sem perceber, a ganância leva o homem para um caminho único: Aquele em que todos o seres, mesmo indiretamente, se tornam assassinos. Somos nós os responsáveis por todas as mortes. O que está acontecendo com o mundo? Nós acontecemos para o mundo. Nós acabamos com tudo. E Talvez as desgraças naturais sejam só um sinal ou uma ajuda divina para que tenhamos mais consciência. Ou, para quem não acredita em uma divindade, esses fenômenos sejam um reflexo direto do que fazemos.
O balanço de tudo é que somos o mal do mundo. Portanto, a próxima vez que a pergunta “o que está acontecendo com o mundo” surgir, faça-a se olhando no espelho.

PS: O título em inglês é para demonstrar a globalização da pergunta, e não porque tenho uma tendência ao estrangeirismo.